Já se passaram 510 anos desde que Cabral e suas 13 caravelas descobriram grandes montes verde-amarelos. A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Então para não ter muita “encrenca”, com o Tratado de Tordesilhas passamos a ser gajos verde-amarelos.
E o escambo começou. O extrativismo do Pau-Brasil, que entre outras características, produzia uma tinta avermelhada apreciada pelos europeus, era pago aos indígenas com bugigangas. Bem isso! Exploraram a mata. Exploraram o nativo. O Pau-Brasil valioso negociado com espelhos, apitos, chocalhos…
Somente três décadas depois é que os portugueses acharam por bem a colonizar as novas terras (com certeza com medo de que Holanda, França ou Inglaterra se interessassem pelas nossas riquezas, já que o Tratado de Tordesilhas era só com a Espanha).
E veio a colonização. Infelizmente a Colonização Exploratória. Diferente do norte americano onde prevaleceu a Colonização de Povoamento. Em poucas linhas: a Exploratória extraiu nossas riquezas e mandou para a Europa. A de Povoamento extraia as riquezas, mas estas permaneciam no continente.
Após mais de cinco séculos a exploração continua. Disfarçada, mas continua. Os lusos contemporâneos não são portugueses. São multiétnicos. “Étnicos”, não Éticos! Boa parte vestem ternos em Brasília. Boa parte sonegam impostos. Boa parte não devolvem o troco dado a mais. Boa parte não respeitam os pais, muito menos os professores. Pensam só no benefício próprio. Colonizadores exploratórios. Dessa dependência Dom Pedro não nos livrou.
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